Uns ciclos se fecham, outros se abrem e como isso vários ensinamentos nos acompanham em nossas vidas. São novas perspectivas, novos caminhos, algumas conquistas, alguns fracassos, progressos, retrocessos. Todo ciclo que se fecha deixa um aprendizado. Todo ciclo que começa traz uma carga e com ela a oportunidade de novas possibilidades.
Neste contexto a Cáritas Diocesana de Crateús, através do Projeto Paulo Freire – 1ª Etapa, realizou no período de 25 de outubro a 08 de novembro as Oficinas de avaliação do Projeto nas 10 comunidades atendidas no território dos Inhamuns. O Projeto se encaminha para fechar o ciclo de três anos de atenção e compromisso com as comunidades que passaram estes anos construindo e transformando realidades.
Foram dias de muitas falas, sorrisos, construções, desafios e conquistas expressadas nas faladas e escritas das famílias e técnicos que puderam participar das avaliações das ações do ano de 2018.
Os encontros foram regados de muita emoção, interação e seriedade dos participantes. As famílias, mais uma vez, puderam avaliar a instituição que presta assessoria técnica na comunidade, os técnicos que fazem parte da equipe, as ações do projeto, e se auto avaliar enquanto participante deste processo coletivo e comunitário.
Para o agricultor da comunidade de Novo Horizonte, em Arneiroz, José da Mota, ainda faltam coisas por melhorar: “Temos que melhorar ainda, mas melhorou nossa organização”. Para o agricultor, Miguel de Freitas, da comunidade Quilombola de São Gonçalo, em Parambu, “o projeto trouxe muito conhecimento, além dos apriscos que eu não tinha e hoje tenho”.
A coordenadora do Projeto Paulo Freire – 1ªEtapa, Daniela Cavalcante, trabalhar com as comunidades é crescer profissionalmente e pessoalmente. “Fazer parte deste contexto é um privilégio, somos chamados a missão de transformar a vidas dessas famílias com a geração de renda, possibilitando autonomia, e isso tem se visto e ouvido por onde estamos passando e fazendo com eles a diferença”.
O técnico de campo, Romerio Cavalcante, que acompanha duas comunidades em Quiterianópolis, reforça que “somos não apenas técnicos neste projeto, nos tornamos família, e fomos ao encontro deste grande desafio com nossos receios, mas com confiança e trabalho, digo sempre que vale muito a pena fazer parte deste processo de empoderamento das comunidades rurais”.
As comunidades e/ou municípios queparticiparam das oficinas de avaliação foram: Salgado, em Aiuaba; Aldeia Fidelis e Gavião de Quiterianópolis; Quilombolas de São Gonçalo e Serra dos Paulos, em Parambu; Milagres e Riacho verde, Queimadas e Sitio Lagoa em Tauá; Boqueirão e Novo Horizonte em Arneiroz.