Convivência Com Semiárido E Eps

Projeto Paulo Freire

Discutir, diagnosticar, conhecer as realidades e construir coletivamente um plano de desenvolvimento. Estes são os pilares do Projeto de Desenvolvimento Produtivo e de Capacidades – Projeto Paulo Freire, que tem financiamento do Governo do Estado do Ceará e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A iniciativa tem por objetivo contribuir para a redução da pobreza rural em 31 municípios cearenses por meio do desenvolvimento do capital humano e social e do desenvolvimento produtivo sustentável pautado na geração de renda, no âmbito agrícola e não agrícola, com foco principal em jovens e mulheres. O Projeto atende os municípios de Arneiroz, Aiuaba, Parambu, Tauá e Quiterianópolis, no território dos Inhamuns.

O projeto Paulo Freire busca fortalecer as capacidades da população rural e das organizações comunitárias e produtivas para identificar, priorizar e solucionar seus problemas, formar lideranças e melhorar sua capacidade de participação nos processos decisórios locais. Visa, também, apoiar o estabelecimento e fortalecimento de iniciativas produtivas comunitárias e familiares, aumentando suas competências e habilidades para o desenvolvimento de negócios rurais e acesso aos mercados (incluindo mercados institucionais – PAA, PNAE e outros), e às demais políticas públicas para agricultura familiar (PRONAF, PNCF, entre outros), fomentando o desenvolvimento produtivo sustentável que incremente a produtividade das atividades (agrícolas e não agrícolas) desenvolvidas nas comunidades e unidades familiares.

O Projeto Paulo Freire foi estruturado em dois componentes, que trabalharão com o desenvolvimento de capacidades das pessoas e das organizações comunitárias e produtivas. O primeiro componente é o apoio ao desenvolvimento produtivo e à sustentabilidade ambiental. Por outro lado, o Projeto trabalhará, inicialmente, com a população rural em geral, para depois intensificar o trabalho com comunidades, com organizações produtivas (associações de produtores, cooperativas, empreendimentos associativos, etc.) e com grupos de jovens.

Economia Popular Solidária (EPS)

A Economia Popular Solidária (EPS) é uma estratégia de estimulo ao comércio de pequenos produtos e de desenvolvimento sustentável e solidário baseada na organização coletiva de trabalhadoras e trabalhadores. O Objetivo da EPS é melhorar a qualidade de vida através do trabalho associado, cooperativado e em grupos informais. A Economia Popular Solidária também é uma maneira de combater as desigualdades e de construção de outro modo de produzir, consumir e de pensar as relações de consumo e entre as pessoas.

Pescadoras e Pescadores Artesanais Construindo o Bem Viver

O projeto “Pescadoras e pescadores artesanais construindo o bem viver” busca reafirmar e visibilizar a identidade dos e das pescadoras dos territórios Crateús e Inhamuns. Busca, também, evidenciar e reconhecer o papel da mulher dentro do universo da pesca artesanal promovendo espaços de formação e discussão no intuito de suscitar e capacitar novas lideranças, em especial jovens e mulheres. Além disso, esforça-se em garantir o acesso às políticas estabelecidas e que não são acessadas devido à desinformação dos e das pescadoras. Visa intensificar os processos de negociação política a fim de garantir a continuidade da atividade da pesca artesanal no Ceará.

A proposta é desenvolvida nas regiões de Crateús e Inhamuns do Estado do Ceará, localizado no nordeste do Brasil, e intervém em comunidades tradicionais de pesca artesanal em águas interiores, ou seja, água doce.  As regiões envolvidas são parte da área geográfica do Semiárido Brasileiro, que atualmente sofre com o sexto ano consecutivo da pior seca em 50 anos. As reservas de água do estado vêm para apenas 6,5% da sua capacidade, e quase 75% dos municípios declararam estado de emergência.

O presente projeto propõe articular com distintos grupos de pescadores e pescadoras artesanais de outras regiões do Ceará e do Semiárido. E mais ainda, esforça-se em garantir o acesso às políticas estabelecidas e que não são acessadas devido à desinformação dos e das pescadoras. Também visa intensificar os processos de negociação política a fim de garantir a continuidade da atividade da pesca artesanal no Ceará.

O Projeto “Pescadoras e pescadores artesanais construindo o bem viver” é realizado pela Cáritas Diocesana de Crateús, em parceria com CISV e Conselho Pastoral dos pescadores (CPP) e é cofinanciado pela União Europeia.

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«Este documento foi elaborado com a participação financeira da União Europeia. O seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva de Cáritas Diocesana de Crateús, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e CISV, não podendo, em caso algum, considerar que reflita a posição da União Europeia.».