Dona Francisca Ferreira Neves, agricultora da comunidade Tapera, em Arneiroz, é beneficiada pelo Projeto Paulo Freire, desenvolvendo a atividade da avicultura. No dia 23 de setembro, participou da oficina para a produção de milho hidropônico, uma tecnologia de convivência com o Semiárido que permite produzir forragem em pequenos espaços e com pouca quantidade de água.

A forragem hidropônica se diferencia por ser um produto barato e oferece alternativa para pequenos agricultores e agricultoras por ser fácil de ser produzido, pois em duas ou três semanas, 20 kg a 30 kg de forragem estão prontos para o consumo de animais de qualquer espécie.

“Considerando o alongamento do período de estiagem, o milho hidropônico é uma alternativa de suplementação volumosa, de baixo custo e fácil obtenção para a agricultura familiar”, comenta Erivaldo Lô, agente Cáritas que capacitou as famílias acompanhadas sobre o uso desta tecnologia.

Dona Francisca em poucos meses já está produzindo o segundo canteiro de milho hidropônico e relata que “a decisão de adotar o milho hidropônico foi válida para enfrentar a estiagem, pois o resultado é rápido e de muita qualidade, com alto valor energético e proteico para alimentação animal, e que nos ajuda a garantir a alimentação deles gastando bem pouca água”, conclui.

Por Angelica Tomassini, comunicadora popular da Cáritas Diocesana de Crateús