Foram formados comitês locais para fazer controle social da execução do Projeto Paulo Freire, realizado pela Cáritas Diocesana de Crateús (CDC), com financiamento da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Este importante mecanismo para garantir autonomia das comunidades na realização das atividades do projeto é composto 50% por representantes das famílias atendidas, 25% por organizações não governamentais e 25% pelo poder público.

As reuniões que criaram os comitês ocorreram nas sedes do sindicato dos/as trabalhadores/as rurais de  Quiterianópolis, Parambu e Arneiroz. Em Aiuaba o encontro se deu na sede da Ematerce e em Tauá no escritório do Projeto Paulo Freire da região dos Inhamuns. Estiveram presentes, além das/os líderes comunitários, o gerente do Monitoramento da Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP) Lúcia Sousa, técnico de campo do Projeto no Cairiri, Josué Dantas, assistente administrativa do escritório do Sertão dos Inhamuns, Antônia Emmanuele, Valdenia Delmondes, coordenadora pela CDC e técnicos de referência de cada município.

“Serão realizados pelo menos dois encontros anuais de cada comitê, onde serão apresentadas as agendas e serão feitos os monitoramentos de todo o processo, as avaliações, onde cada etapa poderá ser questionada e consequente melhorada”, explicou Valdenia.

Meta

A meta do Projeto Paulo Freire é, até 2018, capacitar e empoderar 500 famílias na perspectiva do desenvolvimento local sustentável. O mesmo disponibiliza assessoria técnica e apoio a projetos produtivos sustentáveis gestados e pensados pelas próprias comunidades, na perspectiva de gerar autonomia e garantir protagonismo das sujeitas e dos sujeitos em todo o processo.